“Uma das dificuldades é ter encontrado o corpo da vítima três dias depois do desaparecimento”, aponta Carla
A Polícia Civil trabalha com o nome de um principal suspeito pela morte de Maiara Kohler. A Justiça, no entanto, exige mais provas para decretar a prisão, seja ela temporária ou preventiva. Informações imprecisas nos depoimentos de amigos próximos da vítima impedem o melhor andamento da investigação. O inquérito policial já ultrapassa 100 páginas. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas, embora a grande maioria delas afirme que teve contato com a vítima somente dias antes do desaparecimento, ocorrido em 7 de julho. A delegada regional de Pelotas, Carla Kuhn, concedeu entrevista ao jornal Canguçu On Line na tarde desta segunda-feira (13) e falou sobre o andamento da investigação. Confira os principais trechos: Canguçu On Line: Qual a maior dificuldade enfrentada pela Polícia para se chegar ao responsável pelo crime? Carla Kuhn: Uma das dificuldades é ter encontrado o corpo da vítima três dias depois do desaparecimento. Quando o corpo é encontrado logo depois do crime, as provas estão mais latentes, o que facilita o trabalho da investigação. No caso dela (Maiara), muitas provas podem ter desaparecido. Canguçu On Line: Faltam provas para prender o suspeito? Carla Kuhn: O grande problema é que os amigos mais próximos da vítima não falam tudo o que sabem. Ouvimos mais de 30 pessoas e notamos isso nos depoimentos. As provas técnicas ajudam a investigação, mas muitas vezes uma simples informação ajuda a solucionar um “quebra-cabeça”. Canguçu On Line: Como está o inquérito policial? Carla Kuhn: O inquérito ainda não foi concluído. Está sendo feito novo pedido de quebra do sigilo telefônico. Um policial de Pelotas já está em Canguçu para ajudar na investigação, pois também enfrentamos a falta de efetivo. Vamos estreitar a investigação para concluir o inquérito e remetê-lo à Justiça. Fonte: cangucuonline http://www.cangucuonline.com.br/index.php?menu=noticia&categoria=49¬icia=4468 |
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Delegada regional avalia o andamento da investigação do caso Maiara
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