Se entrar no pleito eleitoral, vice poderá ter candidatura mais forte que a de Campos, apontam analistas
Ana Clara Costa e Naiara Infante Bertão

A candidata a vice na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva (PSB), comenta a morte do companheiro de campanha, em Santos (Joel Silva/Folhapress)
A resposta da BM&FBovespa à tragédia que se abateu sobre Campos foi emblemática. Em meio a rumores de que o avião estivesse ocupado tanto pelo candidato, quanto por sua vice, a Bolsa despencou cerca de 3% em questão de trinta minutos. Investidores se mostraram apreensivos com a possibilidade de não haver um terceiro candidato de peso — o que abriria mais espaço para uma vitória do PT sobre Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno. A confirmação da ausência de Marina no voo fez a Bolsa reduzir as perdas e operar no azul por alguns minutos, antes de voltar a recuar, fechando em queda de 1,5%. Na avaliação do economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, ainda é cedo para traçar cenários precisos, mas a força de uma provável candidatura de Marina transforma o jogo eleitoral daqui para frente. “A entrada da Marina muda não só as perspectivas para o primeiro turno, mas também para o segundo. Ironicamente, ao se tornar candidata numa circunstância de comoção nacional, Marina pode se fortalecer mais do que se tivesse sido escolhida lá atrás”, afirma.
Fonte: veja
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http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mercado-ve-em-marina-chance-maior-de-derrubar-dilma
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